Autor (a): Kiera Cass
Número de páginas: 368
Editora: Seguinte
Ano: 2012
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Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
Boa noite leitores, hoje quero falar sobre esse
livro que muitos já devem ter ouvido falar, leiam o que escrevi sobre ele e
depois lá para o final, vamos debater sobre o questionamento que faço sobre o
mesmo. Vamos lá?!
A seleção é um livro de
ficção juvenil lançado pela Seguinte no ano de 2012. Inicialmente, era para ser
uma trilogia, entretanto, foi anunciado o lançamento do quarto volume da autora
Kiera Cass para maio de 2015.
A história é narrada sobre o
ponto de vista da protagonista, America Singer, que vive num futuro Estado Unidos
denominado de país de Illéa. Neste país, a sociedade é dividida em castas- quem
é o nível um é a casta mais elevada e o oito é a mais pobre. E uma das maneiras
das meninas mudarem de casta é através de uma seleção, onde o príncipe de Illéa
deve escolher uma entre trinta e cinco garotas (de todas as castas) para se
tornar a nova princesa.
America sempre foi reticente
em participar da Seleção, primeiro porque ela não se considerava como as outras
meninas, segundo que não queria ficar longe da família e terceiro (e mais
importante) é que mantinha ás escondidas, um relacionamento com Jaspen, um
rapaz de casta seis, ou seja, uma a menos que a dela.
Depois de muita insistência
tanto da mãe e até mesmo de Jaspen, America participa do processo de seleção
sem nenhuma esperança de ser uma das escolhidas. Entretanto, o que ela menos
esperava acaba acontecendo. Ela é uma das trinta e cinco garotas.
Antes de entrar para a
seleção ela tinha o pensando de que o príncipe Maxon nada mais era do que um
cara mimado e prepotente, o que acaba sendo ao contrário. Quando ela conhece o
mesmo, acaba enxergando uma pessoa de bom coração, leal, super carinhoso e
simpático.
De cara, eles acabam
formando uma aliança que em pouco tempo se transforma em uma bela amizade. E lá
para o meio da seleção, America acaba se questionando que talvez não fosse tão
ruim assim ser a nova princesa de Illéa. Para tanto, ela terá que decidir o que
quer: ficar com seu primeiro amor, Jaspen (que acaba indo trabalhar no castelo
como um dos soldados) ou ficar com o príncipe, Maxon, e enfrentar uma sociedade
que prega um sistema da qual ela não concorda e que encara constantemente
invasões de rebeldes contra o governo.
Quando li o livro em meados de 2013, estava em busca de uma leitura que meio que saísse do habitual que eu costumava ler. Acho que foi uma das primeiras distopias que li e quer saber? Não me arrependi.
"Um sorriso tranquilo nasceu no meu rosto e no dele. Nossa amizade -se é que podíamos chamar assim- era estranha e cheia de furos, mas pelo menos era honesta".
Quando li o livro em meados de 2013, estava em busca de uma leitura que meio que saísse do habitual que eu costumava ler. Acho que foi uma das primeiras distopias que li e quer saber? Não me arrependi.
A história apesar de ser direcionada
para o publico juvenil é bem interessante. Pois tem um romance (que
gosto...hehe) com direito a um triângulo amoroso, onde cada um dos rapazes tem
chances. Mostra como é o dia das meninas que de concorrentes também acabam fazendo
amizades. Sem falar que o livro mostra uma sociedade diferente da que estamos
acostumados (ou não, pois será mesmo que no Brasil não existe um sistema de
“castas”? Sendo de uma forma mais ‘abrasileirada’??? Será???).
Tudo isso são elementos que
me fizeram realmente admirar o trabalho da Kiera e ficar ansiosa pra ler o
segundo livro, A Elite (que logo irei falar por aqui). Ela soube fazer uma trama
muito bem elaborada, fazendo com que a gente torcesse pra que tudo desse certo,
ao tempo que ficamos ansiosas pra ler a continuação. E foi isso que fiz assim
que tive a oportunidade.
Enfim, é uma leitura que
recomendo. E se você não gosta de distopias mais gosta de um romance e tal,
pode arriscar. Você vai ter uma boa leitura na sua estante, que além de tudo o
que citei, tem uma diagramação simples mais eficiente e uma capa que é linda.
"Essa era a verdade, no fim das contas. Ainda não sabia o que queria, mas não podia me deixar levar pelo mais fácil ou por aquilo que os outros achavam certo. Só precisava de tempo até decidir o que era melhor para mim".
"Essa era a verdade, no fim das contas. Ainda não sabia o que queria, mas não podia me deixar levar pelo mais fácil ou por aquilo que os outros achavam certo. Só precisava de tempo até decidir o que era melhor para mim".
Pergunta de discussão:
Durante a resenha fiz um questionamento, onde perpetrei uma possível alusão entre
o sistema de castas de Illéa e o estado brasileiro. Para vocês, existe alguma
semelhança, quais seriam? Vocês concordam comigo?
E é isso, até a próxima!!!!
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