28 janeiro 2017

A Obra e suas capas - Eleanor e Park

17:15 4 Comments


As capas pelo mundo dessa vez serão do livro Eleanor e Park da Rainbow Rowell. Cabe lembrar que ainda não tive a oportunidade de ler o livro, portanto, não posso dizer se as mesmas são condizentes com a história. Enfim, espero que gostem.

BRASIL
Essa capa brasileira parece muito com a original, americana, e apesar de simples gosto muito dela. E vocês, o que acham?

27 janeiro 2017

O Vento me disse...#57 - A Geografia de nós dois - Jennifer E. Smith

13:38 11 Comments

A Geografia de nós dois
Autora: Jennifer E. Smith
N° de páginas: 272
Editora: Galera Record
Ano: 2016 
Skoob: Aqui

Lucy mora no vigésimo quarto andar. Owen, no subsolo... E é a meio caminho que ambos se encontram - presos em um elevador, entre dois pisos de um prédio de luxo em Nova York. A cidade está às escuras graças a um blecaute. E entre sorvetes derretidos, caos no trânsito, estrelas e confissões, eles descobrem muitas coisas em comum. Mas logo a geografia os separa. E somos convidados a refletir... Onde mora o amor? E pode esse sentimento resistir à distância? Em A Geografia de Nós Dois, Jennifer E. Smith cria tramas cheias de experiências, filosofia e verdade.

A Geografia de nós dois foi o meu primeiro contato com a escritora Jennifer E. Smith, que com sua escrita simples me transportou a história da Lucy, uma menina de 16 anos que em meio a um blecaute acabou ficando presa em um elevador com outro garoto, Owen para ser mais exata.

Os dois aparentemente não tinha nada em comum, enquanto ela vinha de uma família rica e morava no 24° andar de um prédio luxuoso de Nova York, ele morava no subsolo do prédio com o pai, que tinha aceitado há pouco a vaga de administrador. No entanto, contrariando as estatísticas os dois acabaram criando uma conexão que foi além da noite em que a cidade ficara no escuro. Foi além da geografia que parecia os separar cada vez mais. 


Assim, mesmo Owen indo embora de Nova York sem um destino certo, viajando com o pai por várias cidades dos Estados Unidos e Lucy indo morar com seus pais na Escócia e depois em Londres, parecia impossível para ambos esquecerem o breve encontro que tiveram naquele dia em que a cidade ficou toda no escuro. Então, apesar da geografia dos dois estarem em linhas opostas, ambos estavam dispostos a permitir que novos traços surgissem, levando-os aos tão esperados reencontros.

A trama criada pela Jennifer definitivamente não ficou marcada em mim, provavelmente daqui uns anos terei dificuldades em lembrar de alguns pontos da história e isso acontecerá não pelo fato dela ser ruim. A verdade é que a trama é boa mais é isso, boa. Além do mais, confesso que tive dificuldade em criar uma conexão com os personagens em si e com o relacionamento deles. Ainda me custa acreditar que em plena juventude, depois de um encontro apenas e de poucas palavras trocadas em e-mails e cartões postais o romance poderia dar certo em meio a distância. Acho que essa insegurança minha com relação a esses fatos se deu pelo modo em que a autora conduziu a trama e principalmente, como ela terminou. Digo isso porque há pouco tempo li Novembro, 9 da Cooleen Hoover - que possui uma trama onde os protagonistas mal se encontram - e não tive uma sensação tão forte, como nesta, de que a história era inverossímil demais.

Por esses motivos digo que a narrativa da Smith falhou um pouco, mas também é fato, que no decorrer da história ela melhorou bastante. Falando em narrativa, a mesma é em terceira pessoa e é dividida entre os pensamentos da Lucy e do Owen. Além disso, o livro é composto por cinco partes sendo os capítulos bem curtos (alguns deles tinham apenas uma linha), coisa que gostei bastante.

Por fim, A Geografia de nós dois, que foi publicado no Brasil pela Editora Galera Record em 2016, não foi a melhor história que já li e não é daquelas que me veem primeiro a cabeça quando me pedem uma indicação, mesmo assim acredito que é uma boa história e é uma boa opção para aqueles dias em que queremos simplesmente nos distrair e viajar nas histórias.

"Se traçassem um mapa dos dois, de onde tinham começado e de onde terminariam, as linhas seguiriam para longe uma da outra como ímãs de polos opostos. E já tinha ocorrido a Owen que havia algo profundamente errado com aquilo, que deveriam existir círculos ou ângulos ou voltas, qualquer tipo de traço que possibilitasse às duas linhasvoltarem a se encontrar. Em vez disso, iam em direções opostas. O mapa era o mesmo que uma porta prestes a se fechar. E a geografia da situação — a geografia dos dois — estava completa e irremediavelmente errada."

  

23 janeiro 2017

Quote da semana - A Geografia de nós dois

00:00 4 Comments


Oi gente, o quote dessa semana é da minha leitura atual, A Geografia de nós dois da autora Jennifer E. Smith. 

Pensando bem acho que da próxima vez será "quotes", no  plural. Afinal, mais uma vez será mais de um quote. hehe :) Vamos nessa!

Livro: A geografia de nós dois
Autora (a): Jennifer E. Smith

21 janeiro 2017

Vento Musical - Lali Espósito

22:35 2 Comments

Quem acompanha o blog sabe o quanto sou apaixonada por músicas em espanhol. Assim surgiu o Vento Musical, uma coluna que criei para que pudesse falar sobre músicas/cantores que gosto nesse idioma. Hoje, irei falar sobre uma cantora Argentina chamada Mariana Espósito ou simplesmente "Lali". E quem quiser conferir os outros post dessa coluna é só acessa aqui.


Antes de tudo, quem é Lali Espósito?


19 janeiro 2017

O Vento me disse...#56 - Novembro, 9 - Colleen Hoover

16:42 16 Comments

Novembro  9
Autora: Colleen Hoover
N° de páginas: 352
Editora: Galera Record
Ano: 2016 
Skoob: aqui

Fallon conhece Ben, um aspirante a escritor, bem no dia da sua mudança de Los Angeles para Nova York. A química instantânea entre os dois faz com que passem o dia inteiro juntos – a vida atribulada de Fallon se torna uma grande inspiração para o romance que Ben pretende escrever. A mudança de Fallon é inevitável, mas eles prometem se encontrar todo ano, sempre no mesmo dia. Até que Fallon começa a suspeitar que o conto de fadas do qual faz parte pode ser uma fabricação de Ben em nome do enredo perfeito. Será que o relacionamento de Ben com Fallon, e o livro que nasce dele, pode ser considerado uma história de amor mesmo se terminar em corações partidos?

9 de novembro é uma data especial para os protagonistas desse novo melodrama da Cooleen Hooven - que foi publicado no Brasil pela Editora Galera Record no ano passado. Especial de uma maneira boa e especial por um fator ruim. 

Fallon e Ben se conheceram no dia 9 de novembro em um restaurante. De maneira inesperada para a protagonista, o mocinho a ajudou sair de uma situação constrangedora com o seu pai, que de maneira grosseria desfazia de qualquer futuro profissional que Fallon almejava no meio artístico- isso por que depois de um acidente a mesma tivera parte do seu rosto e corpo queimados. O encontro apesar de inesperado trouxe uma estranha conexão entre os personagens que acabaram decidindo se encontrar durante cinco anos, somente no dia 9 de novembro. Assim, durante os outros dias eles viviam às suas vidas, tinham suas experiencias e não mantinham contato nenhum... até chegar dia 9 de novembro.

Cooleen Hooven mais uma vez criou uma história romântica com boas doses de drama que simplesmente encanta grande parte do público feminino. Confesso que as primeiras páginas do livro não me agradaram muito pois me perguntava se não aconteceria algo que a deixasse mais movimentada. Isso aconteceu até pouco mais da metade da trama que é quando uma situação complicada surge entre o Ben e a Fallon, a partir deste ponto passei a ver a história com outras perspectivas. Já pra perto do fim o grande segredo do livro é revelado e cabe a um dos personagens decidir se quer seguir adiante ou não com essa história de amor.

Com estes elementos posso afirmar que Novembro, 9; com seus erros e acertos, foi uma boa leitura. O melodrama, ao meu ver, teve dois pontos altos durante a história, que apesar de não ser uma total surpresa para mim não deixou de ser uma coisa boa para na trama. Além disso, foi uma história que apresentou uma das protagonistas que mais gostei de acompanhar nesses últimos anos. A Fallon mesmo com todo o trauma consegue ter uma evolução perceptível na trama, coisa que às vezes não consigo captar com facilidade em outras tramas do gênero. É tanto que apesar de achar um pouco irreal a maneira como as coisas acontecem entre ela e o Ben, a personagem em si é bem real, ela sabe que o mais importante é a si mesma e que o romance pode ou não dar certo. Já sobre o Ben só posso dizer que ele é um personagem doce e faz o que pode para ter a Fallon ao seu lado.

Uma coisa que achei negativa no livro é que esse formato - que só mostra o dia em que os personagens se encontram - fez com que personagens secundários fossem poucos explorados, além disso, teve momentos que desejei que a autora tivesse se aprofundado, e que por outro lado acabaram gerando coisas desnecessárias também. Apesar disso, confesso que por ser narrado em primeira pessoa, trazendo os pensamentos de ambos personagens, a trama ganhou contornos mais dramáticos e positivos para mim.

Por fim, a trama criada pela Cooleen Hooven não foi o melhor que li da autora (ainda prefiro Um caso perdido) mesmo assim recomendo para aqueles que gostam de um romance com drama, com direito a segredos, revelações e personagem real e doce. Indico para aqueles que curtem young Adult e para aqueles que querem conhecer a escrita da Cooleen que é definitivamente maravilhosa.
"Quando você encontra o amor, você o segura. Você agarra com ambas as mãos e faz tudo em seu poder para não deixá-lo ir. Você não pode simplesmente andar para longe dele e esperar que ele fique até que você esteja pronta para isso."

12 janeiro 2017

LANÇAMENTO: Box Quarteto Smythe-Smith - Julia Quinn

14:11 2 Comments

Quem acompanha o blog sabe que uma das minhas paixões são os romances de época. E uma das editoras que vem apostando nesse gênero é a Arqueiro, por isso não nego que ela é uma das minhas editoras favoritas. E quem me conhece, sabe também da minha paixão pelos livros da Julia Quinn (os Bridgertons em especial). 
Esses dias tava procurando por ai e não é que vi que já está em pré-venda o box dos Smythe-Smiths! A série conta novas histórias da Julia Quinn mais que se passam, de certo modo, no "mundo" dos Bridgertons. Amooooo!

05 janeiro 2017

O Vento me disse...#55 - Alma? - Gail Carriger

20:38 15 Comments

Alma?
Autora: Gail Carriger
N° de páginas: 308
Editora: Valentina
Ano: 2013
Série: O Protetorado da Sombrinha #1 
Skoob: aqui
Alexia Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido.Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado? Uma das séries de Steampunk mais cultuada do mundo.
abe aquele livro que você conhece mais passa anos até que realmente tenha a oportunidade de ler? "Alma?" foi um desses para mim. O livro é o primeiro volume da série O Protetorado da Sombrinha e foi publicado no país pela Editora Valentina em 2013. O mesmo conta à história de Alexia Tarabotti, uma mulher - literalmente - sem alma que vive grandes situações em uma Londres Steampunk*. O curioso desse gênero e do livro, é que não se tem uma definição bem definida que poderia vir a classificá-lo. O livro pode ser considerado um histórico, adulto, sobrenatural ou melhor ainda, os três ao mesmo tempo.  Claro que isso só foi possível por causa da genialidade da autora Gail Carriger, que chamou atenção mundo a fora por sua originalidade e grande talento.

Se tem uma coisa que me chamou atenção neste livro foi o fato das criaturas sobrenaturais (vampiros, lobisomens, fantasmas) serem de conhecimento dos seres humanos "normais". Sendo a Alexia um caso a parte. Por fora ela era apensas uma descendente italiana, com uma cor mais escura e um nariz sobressaliente que a ajudaram a ser considerada pela sociedade, apenas mais uma solteirona. O que poucos sabiam é que além de possuir uma língua afiada, uma inteligencia elevada e um senso de humor no minimo peculiar,  a senhorita Tarabotti não era uma humana normal, pois lhe faltava algo, faltava alma. E isso meus caros, cabe destacar, tão pouco a fazia ser uma sobrenatural.

A nossa protagonista era apenas uma mulher a frente do seu tempo (época Vitoriana, século XIX) que por sua condição vivia normalmente entre os seres naturais e sobrenaturais, sem nunca ter se aproveitado de suas condições para atacar ninguém. Infelizmente, por uma situação que não estava nos seus planos, ela acabou matando um vampiro e com isso acabou entrelaçando sua vida de vez ao Lorde Maccon (represente do departamento de assuntos sobrenaturais) que a flagrou nesta situação. Por causa deste acontecimento, o mesmo decidiu ajudá-la a descobrir o que de fato aconteceu e paralelo a isso, começou a investigar os motivos de tantos seres sobrenaturais estarem desaparecendo. Ahhhh e é claro que a nossa heroína não ficaria de fora, né?

Algumas características da Alexia me lembram muito as mocinhas de romances de época, inteligentes e muitas vezes pouco agraciadas com a beleza, dessas que encontramos em histórias da Julia Quinn, Sara Maclean e Jane Austen. O mocinho apesar de ter uma característica  incomum - ser um lobisomem-, mantém elementos de um tipico protagonista ou seja; é viril, bonito, forte e quer proteger a mocinha. Sobre o romance dos mesmos, é bem verdade que pode ser considerado algo previsível, daqueles que produzem cenas de "tapas e beijos"- que devo confessar ser apaixonada - mais as situações que vivem e a sociedade que os cercam são totalmente diferentes, são novos para mim. Afinal, quem poderia imaginar vampiros infiltrados no alto escalão do governo, lobisomens na parte investigativa e fantasmas trabalhando para a rainha? 

Esse diferencial do livro foi algo que agradeci aos deuses. No meio de livros "mais dos mesmos" pude conhecer uma história que tinha elementos que gosto - como o romance, com direito a cenas bem apimentadas - e algo novo que eu pudesse admirar. Foi uma mistura de suspense, mistério e ação que me prendeu do início ao fim. Mesmo vampiros e lobisomens sendo personagens tão batidos atualmente.

A narrativa é simples e em terceira pessoa, mesmo assim conseguimos ver que a autora conseguiu demonstrar bem as características de cada personagem. O curioso é que apesar de ser uma série este primeiro volume possui um final sem pontas, com direito a epílogo e tudo. Não imagino outro final para ele e não posso imaginar o que deve vir nos próximos livros. Sobre a diagramação, revisão, capa e tradução? Nada a reclamar.

Por fim, indico Alma? a todos aqueles que gostam de romances, de seres sobrenaturais e de histórias de época. Indico para aqueles que gostam de um leve mistério e ação nas tramas e indico a você, que quer simplesmente algo novo, diferente. Te convido a conhecer o estranho mundo da Alexia Tarabotti. 

"O conde segurou o queixo da Srta Tarabott com uma das mãos enormes e, com a outra, puxou-a pela cintura, com firmeza em sua direção. Seus lábios tocaram os dela quase com violência.
Ela recuou. Só desse jeito você fica quieta."


"Steampunk é um subgênero da ficção científica que se tornou conhecido entre o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990. O estilo se trata de obras ambientadas no passado, ou num universo fictício semelhante a uma determinada época real da história humana, onde os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real..." (Trecho retirado site InfoEscola, ver mais aqui).

01 janeiro 2017

Meu Top - Livros que quero ler em 2017

17:03 4 Comments

Depois de uns meses de "férias" do blog estou de volta. E antes de tudo gostaria de desejar a você um 2017 mais que abençoado. Você que esteve comigo, mesmo nessas pequenas pausas meu muito obrigada também. 
Planejo várias coisas aqui no blog que não falarei o que é por acreditar que melhor do que falar é FAZER. Por isso espero te ver por aqui esse ano também, ano que completamos 2 anos no ar.

Como hoje é o primeiro dia do ano decidi fazer uma lista dos livros que pretendo ler esse ano. Vamos lá!

1. Como se fosse magia - Bianca Briones
Eva nasceu com o dom de passar os sentimentos para o papel, com isso conquistou milhares de leitores pelo mundo. Agora ela precisa escrever o último livro da sua série de fantasia, mas está com um bloqueio há um ano e não sabe o que fazer. Enquanto ela tenta se reconectar a seus personagens, a vida coloca em seu caminho um homem igualzinho a um dos seus protagonistas. O problema é que o desconhecido surge sem nenhuma lembrança de quem ele é. Enzo está muito confuso. A princípio, ele duvida da conversa maluca de Eva. Mas, mesmo com seu ceticismo, ele não pode negar que se sente extremamente ligado a ela. O que isso quer dizer? Envolvidos por esse curioso e estranho mistério, Eva e Enzo estão prestes a descobrir que às vezes para que duas pessoas se encontrem mundos inteiros são capazes de colidir.

Gente, eu li uma resenha super positiva desse livro em um blog e estou mais que curiosa para ler essa história. A Bianca Briones é uma autora nacional que eu pretendo conhecer a escrita e que é super elogiada na "blogosfera".