08 julho 2019

O Vento me disse... #78 - Cinquenta tons de Cinza - E.L. James


Cinquenta tons de cinza
Autora: E.L. James
N° de páginas: 480
Editora: Intrínseca
Trilogia:  Cinquenta tons #01
Ano: 2012
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Quando Anastásia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos.
Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos.

      Estava dando uma olhada nas postagens que deixei como rascunho e percebi que muitos livros lidos por mim não ganharam uma opinião.  Pensando  nisso, decidi tentar colocar em dia essas  postagens e postar no blog, para que assim fique registrado minha opinião, por mais simples que seja. Um desses livros que ficou pendente foi o primeiro volume da trilogia mundialmente famosa da E. L. James.

     Cinquenta tons de cinza conta a história de Anastásia Steele, uma jovem que ao aceitar um pedido de uma amiga, acaba conhecendo e entrevistando o jovem empresário Christian Grey. Inexperiente como era de se pensar, já que jornalismo não é a sua área, ela acaba descobrindo em Grey um homem inteligente, bonito, atraente, enigmático e com uma certa mania de controle. Apesar da ingenuidade e da timidez dela, à atração entre ambos é evidente e ganha novos contornos quando Christian aparece, inesperadamente, em sua vida e confessa a querer (do seu jeito).

     A proposta de Christian a assusta ao mesmo tempo que a seduz, e mesmo reticente ela embarca em uma história que levará aos dois ao limite. Ela descobre que o relacionamento homem/mulher pode ser bem mais intenso do que um dia imaginou e que Grey, além da faceta de empresário dono de uma vasta fortuna, é um homem atormentado por demônios do passado que o afeta principalmente na maneira como ele lida com sua vida pessoal.

"O mundo de Katherine Kavanagh é muito claro, muito preto e branco. Não os inatingíveis, misteriosos, tons vagos de meu mundo cinza."

     Quando a editora Intrínseca lançou Cinquenta tons de cinza no Brasil em 2012 ainda não tínhamos essa "moda" de livros new adults ou melhor dizendo, com a temática do BDSM no país. Muitos livros que vieram depois beberam dessa fonte propagada pela autora E. L. James, que por ter ganhado um sucesso estrondoso foi o que mais recebeu criticas negativas. É bem verdade que por vir de uma fanfic (de Crepúsculo por sinal) a escrita da autora, apesar da temática, é bem romanceada e bem simplória. Apesar disso não podemos negar que o romance entre Anastásia e o Christian é realmente envolvente.

     É claro que a temática do BDSM no livro é um plus que ganhou a atenção das leitoras em várias partes do mundo, foi o que me fez ler esse livro por exemplo, ainda em 2013. No entanto, acho que o choque entre os mundos de Christian e da Anastásia foi o que realmente pegou e cativou a massa. Além de ter conseguido despertar a curiosidade das leitoras que se perguntavam o que tinha acontecido para que Grey tivesse essa necessidade por controle e os motivos que o levaram não querer ser tocado (em algumas partes) e não ter um relacionamento "normal".

"Isso me assusta... você me assusta... estou completamente envolvida por seu encanto.[...] Quero que a gente dê certo, mas estou apavorada com o tamanho do sentimento que eu tenho por você e com o caminho escuro para onde está me  levando."
    Cinquenta tons de cinza pode não ser o melhor livro com a temática BDSM, quem o encara dessa forma realmente deve sair decepcionado - eu pelo menos acredito que  aos que curtem e/ou vivem o  BDSM devem ter ficado - ou então iludido - se pensa que a vida de uma submissa é daquela forma. O livro, ao meu ver, é um romance entre duas pessoas que vivem de forma diferente e que tem que lidar com algumas questões para viverem, plenamente, o que sentem um pelo outro - inclusive entre quatro paredes. 

    Enfim, não entrei muito na história pois acredito que este livro chegou ao ponto (ainda mais depois do lançamento da versão cinematográfica) de que todos já conhecem a história e que provavelmente já sabem de alguns pontos positivos ou negativos, por isso acho não precisa que mais uma simples blogueira os pontue de forma mais efusiva. 
Assim, termino isso aqui falando de como E.L. James influenciou o mercado editorial nessa última década e de como, apesar dos pesares e da deusa interioranos depois da primeira vez que li esse livro (e o restante da trilogia) ele continua, ao meu ver, sendo um dos melhores do gênero.






Cinquenta tons de cinza é o primeiro livro da trilogia Cinquenta tons da autora E.L. James. Todos já lançados pela editora Intrínseca. 

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