24 dezembro 2020

Recadinho de fim de ano

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Como vocês estão gente? Quanto tempo que não apareço aqui né? 2020 tá acabando e não foi fácil pra ninguém, espero que as dificuldades que esse ano apresentou tenha sido transpassadas por vocês. Que 2021 seja melhor do que este. 

Esse ano não foi tão bom de leituras pra mim também, dei prioridades para as leituras da universidade (já tinha falado que tô na Universidade de novo???? rsrs) e praticamente abandonei tudo - inclusive as leituras, vamos dizer assim, pra se divertir, passar o tempo.... 

Mais apesar do blog não ser mais uma prioridade pra mim (no momento pelo menos) eu sempre venho aqui no final do ano. Acho que é uma forma de fizer: "Oi gente, tô viva e tá tudo bem!", sei lá, é uma coisa minha pra dizer que tá tudo bem pra todos que ainda passam por aqui.  😁

Esse mês entrei de férias aqui e decidi colocar a leitura em dia, comprei mais livros em um único mês (16 pra ser mais exata) do que nesses últimos anos e estou tentando entrar no clima de blogueira literária.  Rsrs Acho que vocês devem ter visto que eu fiz uma resenha até, publiquei esses dias. Enfim, tô tentando entrar no ritmo mais não estou me pressionando pra voltar com o blog. 

Ao contrário de outros anos em que desejava voltar com postagens mais contínuas aqui, hoje eu só agradeço a cada um que ainda comenta e gosta das postagens que fiz. Vocês não sabem o quanto fico contente em ver que curtem algo que escrevi - por mais que eu sinta que nem são tão boas assim e que apresente bastante erros. Kkkk

Enfim, acho que é isso galera. Um feliz Natal pra vocês e um ano cheio de paz e saúde. Feliz Natal e um super 2020 pra você! ❤

21 dezembro 2020

O Vento me disse... #90 - A Garota do Calendário: fevereiro - Audrey Carlan

15:35 0 Comments


A GAROTA DO CALENDÁRIO: FEVEREIRO
Autora: Audrey Carlan
N° de páginas: 130
Editora: Verus
Trilogia:  A garota do calendário #02
Ano: 2016
Skoob: Aqui
Compre: Aqui

Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal. Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.




Na procura por uma leitura rápida que me fizesse entrar no clima literário - que perdi durante este ano - decidi entrar no mundo de Audrey Carlan, mais precisamente no mundo da Mia Saunders, A Garota do Calendário. É provável que você já tenha visto ou lido algo dessa série que é composta por 12 livros e que a cada volume apresenta às descobertas da protagonista em um mundo como acompanhante de luxo.

Eu comecei lendo pela segunda edição, A Garota do Calendário: fevereiro, e apesar das histórias não precisarem ser lidas em ordem e das informações básicas do enredo serem retomadas, acho que o melhor é começar pelo primeiro livro pois fica mais fácil de compreender o que levou Mia a trabalhar como acompanhante, o que aconteceu com os pais dela e quais as responsabilidades que a levaram a ser quem é.

Desse modo, tenho que começar pontuando que a trama realmente é rápida e tem uma temática bem promissora, afinal, como será que a personagem vai conseguir manter seu corpo e coração protegido em um mundo de possibilidades, vaidades e riquezas? 

Apesar disso, tenho que confessar que algumas coisas deixaram a desejar. Primeiro, mesmo sendo uma trama para o público adulto (+18) eu acho que a autora pecou no desenvolvimento dos diálogos, que foram praticamente nulos entre os protagonistas e que quando presentes eram envoltos de cenas sexuais que não trazia muita realidade aos personagens, algo que me desagradou em alguns momentos. E mesmo que o livro tenha uma determinada proposta, acredito que isto poderia ser melhor balanceado pela autora.

"Alec e eu apelamos o acordo de nos amar como amigos e tratar com respeito. [...] Nós continuaríamos nos preocupando um com o outro e teríamos um amor exclusivamente nosso. Poderíamos manter esse amor dentro de uma caixa em nossas lembranças e revisitá-lo se fosse preciso . Havia algo dolorosamente perfeito nisso". (p. 58)

Segundo, ao tempo que a protagonista se apresentava como uma mulher direta, objetiva e que seguia em frente com as suas escolhas, às vezes, ela tinha atitudes controversas. Um exemplo disso é quando ela foi tirar satisfação com o cliente do mês, o artista francês Alec Dubois, por ele ter pago o extra de 20% por ter transado com ela, fazendo dela uma "prostituta". Cara, vamos falar a verdade? Tudo bem que ela não precisava dormir com os caras se não quizesse mas de certo modo ela ainda assim estava alugando o corpo dela - seja para acompanhar um roteirista ou para ser a musa de um artista -,  ainda sim estava se prostituindo, "alugando" o seu corpo por dinheiro. Coisa que para mim não tem problema, desde que ela não se incomodasse em ser uma "puta", como se a mudança de nomenclatura para "acompanhante de luxo" fosse mudar a realidade de que ela transou com os caras e foi paga também por isso. A hipocrisia me pegou aqui, entende?

Apesar disso, acho que um ponto favorável da trama foi apresentar o amor (ou o que pode se chegar a ser dentro do cenário apresentado) de uma maneira diferente, mostrando que ele pode acontecer de diversas formas e que não precisa necessariamente ser para vida toda, sabe? O personagem do Alec representou bem isso e sua excentricidade (como boa parte dos artistas são retratados nos livros) e sua honestidade deixou uma lição que a Mia deve levar adiante, o de amar a si mesma. 



Série A Garota do calendário:

A série mostra a vida de Mia como acompanhante de Luxo, sendo que em cada mês ela fica com um cliente. Essa realidade dela dura um ano e foi a maneira que a encontrou para arrumar 1 milhão de dólares, exatamente o valor que o seu pai deve para um agiota. Assim, em cada mês, além de um cliente e uma cidade nova, Mia vive uma experiência que levará para toda sua vida.